Agricultura extensiva
É a agricultura praticada em grandes extensões de terra, em geral com baixos investimentos em tecnologia e nenhuma especialização, portanto uma baixa produtividade por área. Esta opõe-se à agricultura intensiva. Maioritariamente praticada nos países em desenvolvimento.
Características da agricultura extensiva:
Evita a exaustão de nutrientes do solo;
Controlo natural de pragas;
Baixa produtividade;
Na produção pecuária os animais pastam numa área extensa.
A agricultura itinerante
Esse tipo de sistema agrícola é aplicado em regiões onde a agricultura é descapitalizada. A produção é obtida em pequenas e medias propriedades ou em parcelas de grande latifúndio, com utilizações de mão-de-obra familiar e técnicas tradicionais. Por falta de recursos, não há preocupação com a conservação do solo, as sementes são de qualidade inferior e não há investimentos em fertilizantes, por isso, a rentabilidade e, as produções são baixas. Depois de alguns anos de cultivo, há uma diminuição da fertilidade natural do solo. Quando percebem que o rendimento está diminuindo, a família desmata uma área próxima e pratica queimada para acelerar o plantio, dando inicio a degradação acelerada de uma nova área, que em breve também será abandonada. Daí o nome da agricultura itinerante.
Em algumas regiões do planeta, a agricultura de subsistência, itinerante e roça, está voltadas as necessidades de consumo alimentar dos próprios agricultores. Tal realidade ainda existe em boa parte dos países africanos, em regiões do Sul e Sudeste Asiáticos e na América Latina, mas tem prevalecido hoje é uma agricultura de subsistência voltada ao comercio urbano.
O agricultor e sua família cultivam um produto que será vendido na cidade mais próxima, mas o dinheiro que recebem só será suficiente para garantir a subsistência de cultivo e aumentar a produtividade.
Esse tipo de agricultura é comum em áreas distantes dos centros urbanos, onde a terra é mais barata; predominam as pequenas propriedades, cultivadas em parceria
Agricultura de jardinagem
Essa expressão tem origem no Sul e no Sudeste da Ásia, onde há uma enorme produção de arroz em planícies inundáveis, com a utilização de mão-de-obra.
Tal como a agricultura de subsistência, esse sistema é praticado em pequenas e medias propriedades cultivadas pelo dono da terra e sua família. A diferença é que nelas se obtém alta produtividade, através do selecionamento de sementes, da utilização de fertilizantes e de técnicas de preservação do solo que permitem a fixação da família na propriedade por tempo indeterminado. Em países como as Filipinas, a Tailândia, devido a elevada densidade demográfica, as famílias obtém áreas muitas vezes inferiores a um hectare e as condições de vida são bem precárias.
Agricultura intensiva
Sistema de cultivo agrícola que ocorre em áreas que apresentam alto custo da terra, ou seja, a exploração desses terrenos tem e que se baseia na aplicação intensiva de trabalho, capital e tecnologia, no sentido de obter alta produtividade e maior rentabilidade do solo. Este tipo de agricultura esgota os solos que se tornam pobres.
Conduz ao aparecimento de pragas;
Rápida propagação de doenças;
Requer um intenso uso de agro químico;
Reduz a fertilidade e a capacidade produtiva do solo;
Elevada produtividade;
Na produção pecuária os animais estão confinados a um espaço fechado e são alimentados à base de rações;
Maior produtividade momentânea.
O Contexto Brasileiro
No Brasil, verificou-se, até fins dos anos 80, um enorme crescimento da área cultivadas com produtos agroindustriais de exportação em detrimento de cultivos voltados ao abastecimento interno. Atualmente, produtos do mercado interno apresentam grande aumento de produção. Isso se explica pela pratica da associação de culturas em grandes propriedades.Em algumas áreas do país, sobretudo no interior do estado de São Paulo e na região Sul, houve um grande fortalecimento da produção agroindustrial e da organização sindical que, de forma geral, melhorou a vida da população, tanto rural quanto urbana.
Norte e Nordeste não acompanham o ritmo de modernização e organização sindical do Centro-Sul por razões históricas, como o amplo predomínio de latifúndios e a falta de investimentos estatais em obras de infra-estrutura.
A outra faceta da modernização das técnicas é a valorização e conseqüente concentração de terras, a plena subordinação da agropecuária ao capital industrial, além da intensificação do êxodo rural em condições precárias.
Os pequenos agricultores se vêem obrigados a recorrer a empréstimos bancários para se capitalizar e ter condições de cultivar a terra dentro dos padrões exigidos. É comum, depois de acumular dividas por alguns anos seguidos, serem obrigados a vender seu pedaço de terra, que ficou penhorado no banco quando contraiu o empréstimo, para evitar a quitação da divida através de leilão
Fernando, Fellipe e Gustavo
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